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Advogado de Piraju é preso em ação do Gaeco na "Operação Fumaça"

Marcelo Aith vai ser levado para a cadeia de Rio Claro, onde ficará à disposição da Justiça.

O  advogado Marcelo Gurjão Silveira Aith, preso nesta terça-feira
O advogado Marcelo Gurjão Silveira Aith, preso nesta terça-feira

O advogado Marcelo Gurjão Silveira Aith, de Piraju (SP), que trabalhava como consultor jurídico na prefeitura de Avaré foi preso nesta terça-feira (5) durante uma ação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Piracicaba (SP). Marcelo Gurjão Silveira Aith é suspeito de praticar extorsão, corrupção passiva e concussão, que é o crime de conseguir vantagem indevida.

A operação, nomeada de Fumaça, ocorreu nas cidades de Piraju (SP), Avaré (SP), Rio Claro (SP), Piracicaba, Itu (SP), e São Paulo, e teve como objetivo combater uma quadrilha de extorsão de empresários investigados criminalmente.

Durante a ação, o Gaeco cumpriu um mandado de prisão preventiva na casa de Marcelo e apreendeu sua caminhonete.

Além disso, também foi cumprida uma ordem judicial na prefeitura de Avaré, onde Marcelo era consultor jurídico. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, um promotor de Justiça esteve na sala em que ele trabalhava, mas nada foi apreendido.

Marcelo Aith vai ser levado para a cadeia de Rio Claro, onde ficará à disposição da Justiça. A reportagem da TV TEM ligou no escritório de advocacia onde ele trabalha, mas não conseguiu contato com ninguém.

Em nota, a prefeitura de Avaré disse que o consultor jurídico foi exonerado da função nesta terça-feira (5) e que a vistoria do MP na sala em que ele trabalhava não tem qualquer relação com a atividade pública que Marcelo desenvolvia no Executivo. Reforçou também que a atual gestão não está sendo investigada pelo MP.

Operação

Foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva contra advogados, empresários e executivos, três mandados de condução coercitiva, sendo dois contra agentes públicos e 11 de busca e apreensão, segundo o MP.

Um dos mandados de prisão foi cumprido em Piracicaba e houve uma condução coercitiva em Rio Claro. De acordo com o MP, a organização identificava empresários que eram investigados criminalmente e prometia intervir na Justiça para resolver as pendências.