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Itaporanga

Itaporanga e o "Busca Ativa Escolar' no combate a exclusão estudantil

Os monitores iniciaram a pesquisa nos bairros de Itaporanga no dia 11 de julho visitando casa por casa.
Monitores que irão fazer o trabalho em campo

 

Fazer com que cada criança esteja na escola é um dever social de todo cidadão e deve ser também um esforço coletivo. Para alcançar esse objetivo, o município de Itaporanga adere pela primeira vez ao programa Busca Ativa Escolar, um sistema que ajuda no combate à exclusão escolar.

O objetivo é auxiliar o poder público na identificação de crianças e adolescentes que estejam fora da escola ou em risco de evasão e, então, acionar os setores envolvidos para que consigam planejar, desenvolver e implementar políticas públicas para a inclusão escolar, de forma a atender ao que determina o Plano Nacional de Educação, lei aprovada em 25 de junho de 2014, sobre a universalização da Educação Básica, que determina que até 2024, todas e qualquer criança e adolescente entre 4 e 17 anos deve estar matriculado (a) na escola.

A Busca Ativa Escolar foi criado em 2010 pela Unicef e na prática funciona nos municípios que aderem com a organização de planos de trabalho e comitês de ação prática, não só no papel, mas nas ruas, nas casas.

No dia 28 de junho, aconteceu a primeira reunião com os monitores que irão fazer o trabalho em campo, bater de porta em porta para mapear os motivos de exclusão/evasão escolar. A reunião foi presidida pela Secretária Municipal da Educação, Marta Rosica, que explicou detalhadamente como funciona a Busca Ativa Escolar.

Os monitores iniciaram a pesquisa nos bairros de Itaporanga no dia 11 de julho visitando casa por casa e realizando o levantamento através de um questionário.

“Pedimos a colaboração de todos, para que abram as portas de suas casas para receber nossa equipe. A realização desse levantamento é de extrema importância para a Educação de nossa cidade. Com essa pesquisa da Busca Ativa Escolar podemos descobrir quantas crianças e adolescentes estão fora da escola e quais os motivos que os levaram a abandonar os estudos, para então a administração pública municipal poder solucionar esses problemas e trazê-los novamente ao convívio escolar”, explica a secretária da Educação Marta Rosica.