Neste dia 21 de maio, moradores das proximidades afirmam terem constatado uma ação irregular descarte de lixo naquela que deveria ser a área de transbordo e hoje nada mais é que o Lixão da cidade.  Algo que poderia ser resolvido rapidamente, se, segundo eles, fosse a primeira vez que o local apresenta algumas irregularidades.

No local estão sendo depositados pneus, entulhos e até mesmo alguns móveis abandonados pelos antigos donos. Quando isso acontece, ainda de acordo com os moradores próximos, supostas queimadas clandestinas são realizadas na madrugada, ato que por lei, é proibido ser praticado naquele espaço, e acaba também, prejudicando o meio ambiente, visto que nas proximidades existe uma das maiores áreas de mata do município.

Contêineres contratados a “preço de ouro” para descarte do lixo ficam ali sem efetuarem o uso correto. Assim, o lixo que se espalha traz um visitante nada desejável e cuja população aumenta a cada dia: os Urubus, que são avistados sobrevoando e fazendo paradas no lixão.

O terreno de um alqueire, na estrada do Bairro do Silva, foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Itaporanga, em novembro do ano passado, ainda no governo Cacheta, por meio de desapropriação, e foi preparado para receber o transbordo de lixo doméstico, a instalação do barracão de reciclagem – que hoje se encontra na Vila São Pedro – e o setor de compostagem de lixo orgânico.

Na ocasião, o local recebeu melhorias, com a realização de serviços de cobertura do lixo acumulado e a abertura de novas valas para o depósito correto do material coletado nas residências, se adequando as normas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, ou seja, tinha como objetivo sanar antigos problemas, que agora, num prazo não muito longo, votaram a ser os mesmos de antigamente.