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Itaporanga

Prefeito Cacheta assina pedido de adesão ao Pacto Global da ONU

Esse é um dos primeiros passos dados rumo á um administração mais sustentável e adequada ao cenário atual da politica e economia mundial.

Prefeito Cacheta e representantes do
Prefeito Cacheta e representantes do "Turismo' de Itaporanga junto ao deputado CaramezNa tarde desta quinta-feira (17) foi realizada na cidade de Timburi, mais um encontro do Conselho do Projeto Angra Doce. O evento aconteceu no Centro de Eventos, com as participação do Prefeito de Itaporanga Vilson Rodrigues (Cacheta), e demais prefeitos e representantes dos outros 9 municípios pertencentes do Angra Doce , Timburi Paulinho Minozzi (Presidente do Conselho), dos Prefeitos de Bernardino de Campos, Barão de Antonina, Canitar, Fartura, Ipaussu e representantes dos municípios de Piraju, Chavantes e Ourinhos). Também estiveram presentes os deputados João Caramez e Ricardo Madalena, além de representantes do segmento de turismo e o Sebrae da regional de Ourinhos.

A reunião foi pautada no desenvolvimento regional e desenvolvimento sustentável, através da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Motivados pelo Governo do Estado do Paraná a se integrar ao Projeto Angra Doce, depois da recente reportagem do jornalista Fernando Gabeira na Globo News apresentando nossa região para todo o Brasil, o Programa Cidades tem aberto novas perspectivas no desenvolvimento regional. Para que o Programa Cidades possa colaborar com o Projeto Angra Doce, é necessário que os municípios que o integram sejam signatários dos 10 princípios do Pacto Global da ONU. Diante disso, e com o intuito de valorizar e buscar novos recursos para o desenvolvimento turístico, durante a reunião, o prefeito Vilson Rodrigues (Cacheta) assinou o pedido de Adesão ao Pacto Global do Programa Cidades da ONU. É um dos primeiros passos dados rumo á um administração mais sustentável e adequada ao cenário atual da politica e economia mundial, e o Munícipio de Itaporanga passa a fazer parte Pacto com a ONU.

 

PACTO GLOBAL DA ONU (fonte: http://pactoglobal.org.br/)

O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletidos em 10 princípios. Essa iniciativa conta com a participação de agências das Nações Unidas, empresas, sindicatos, organizações não-governamentais e demais parceiros necessários para a construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário. Hoje já são mais de 12 mil organizações signatárias articuladas por cerca de 150 redes ao redor do mundo.

As empresas participantes do Pacto Global são diversificadas e representam diferentes setores da economia, regiões geográficas e buscam gerenciar seu crescimento de uma maneira responsável, que contemple os interesses e preocupações de suas partes interessadas – incluindo funcionários, investidores, consumidores, organizações militantes, associações empresariais e comunidade.

O Pacto Global não é um instrumento regulatório, um código de conduta obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. É uma iniciativa voluntária que procura fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.

O Pacto Global conta com um website referencial sobre cidadania empresarial com informações das iniciativas dos escritórios da ONU, eventos programados e informações sobre as empresas signatárias no Brasil e no mundo (www.unglobalcompact.org). Além de dar complementaridade às práticas de responsabilidade social empresarial e ser um compromisso mundial, o Pacto Global é uma iniciativa importante e base para a criação da ISO 26000 de RSE.

O Pacto Global advoga dez Princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção:

Direitos Humanos

  1. As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; e
  2. Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos.

Trabalho

  1. As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
  2. A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
  3. A abolição efetiva do trabalho infantil; e
  4. Eliminar a discriminação no emprego.

Meio Ambiente

  1. As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
  2. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; e
  3. Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.

Anticorrupção

  1. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.