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Itaporanga

Saúde de Itaporanga participa da Campanha de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite

Todas as crianças de 1 a 4 anos devem ser vacinadas, pois sem a imunização o país está sujeito às doenças que já foram erradicadas.
Imagem ilustrativa

A Campanha de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite ocorre em todo o território nacional de 6 a 31 de agosto. Em Itaporanga, a Campanha começa dia 4 de agosto e vai até dia 31 em todas as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira das 8h às 16h, e nos dias 4 e 18 de agosto (sábados) das 8h às 17h.

A campanha de vacinação prevê imunizar 95% do público-alvo em todo o Brasil, isto é, mais de 11 milhões de crianças de 1 ano até 4 anos 11 meses e 29 dias, especificamente. O movimento é coordenado pelo Ministério da Saúde, com apoio da Organização Pan-americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) no Brasil e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) além de entidades da iniciativa privada.

A queda na cobertura das vacinas contra sarampo e poliomielite em algumas regiões do Brasil é motivo de preocupação, segundo o Chefe de Comunicação e Parcerias da Unicef, Michael Klaus. “O País teve muito sucesso nas décadas passadas e agora precisamos de um esforço enorme — vacinar 95% do público-alvo — para resgatar essas conquistas. Vamos apoiar esse trabalho nos municípios, onde as vacinações ocorrem e que têm um papel muito importante”, garantiu.

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, lista alguns fatores que podem explicar a queda na cobertura vacinal: desconhecimento sobre a importância e benefícios da vacina; horário de funcionamento dos postos de vacinação (incompatíveis com os horários de trabalho das famílias), e notícias falsas.

“Não há sinais de poliomielite no Brasil atualmente, mas registramos baixos índices de vacinação. Vamos completar quase 30 anos sem casos da doença, mas precisamos manter o ritmo de imunização, sobretudo das crianças”, afirma Occhi.Dose de reforço

O ministro destaca também que os pais devem vacinar, inclusive, crianças que já receberam alguma dose da imunização. Parte do orçamento do Ministério da Saúde destinado à campanha (R$ 160 milhões) será aplicado nas doses de reforço. “Quem tomou uma ou mais doses da vacina contra poliomielite, vai receber a vacina oral contra a doença. Quanto ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da tríplice viral, independentemente da situação vacinal”, explica. Todos os estados já receberam estoques das vacinas.

Sobre o Sarampo

O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países subdesenvolvidos. Seus sintomas incluem febre e manchas no corpo, e o tratamento é feito para atenuar estes sintomas.

As vacinas para o sarampo são dadas na infância, e isso fez com que, em 2016, o Brasil tenha recebido da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. No entanto, em 2018 o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas, com 677 casos confirmados.

Não há uma causa específica para o Sarampo. O vírus ainda circula por não ter uma população completamente imune. Os surtos de sarampo ocorrem devido a fluxos de pessoas suscetíveis ao sarampo, ou seja, que não foram vacinadas, e também à diminuição da cobertura vacinal nos últimos anos.

A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar.

Por isso, quem reconhece os sintomas do sarampo precisa se consultar com um médico. Se a doença for confirmada, deve evitar o contato com pessoas não infectadas.

Ficar em locais fechados junto com uma pessoa doente facilita a transmissão do vírus do sarampo.

Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre; tosse persistente; conjuntivite; coriza; fotofobia (sensibilidade ou intolerância à luz).

Do 2° ao 4° dia desse período, os sintomas iniciais se agravam, e ainda surgem outros sinais de sarampo: manchas vermelhas (que não coçam e podem aparecer atrás das orelhas); prostração (debilidade física; fraqueza, abatimento, moleza).

As manchas avermelhadas geralmente progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, diarreia, convulsões e lesões no sistema nervoso.

Após a fase inicial, há sintomas de remissão: diminuição da febre; manchas ficam escurecidas; descamação fina, lembrando farinha;

Sobre a Poliomielite

Poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. Apesar de também ser chamada de paralisia infantil, a doença pode afetar tanto crianças quanto adultos.

A poliomielite foi praticamente erradicada em países industrializados com a vacinação de crianças, inclusive no Brasil, onde a vacina contra a doença foi incorporada à caderneta de vacinas obrigatórias. Mas o vírus causador, no entanto, ainda pode ser encontrado em países da África e da Ásia.

De acordo com o Ministério da Saúde, o último caso de poliomielite registrado no Brasil aconteceu em 1989. Atualmente, a cobertura vacinal brasileira contra pólio é acima dos 95% - considerada um exemplo para o restante do mundo.

A infecção pelo poliovírus não leva, necessariamente, à paralisia infantil. Existem dois tipos principais da doença: Poliomielite paralítica e a Poliomielite não-paralítica.

A poliomielite é uma doença causada pela infecção do poliovírus, que se espalha por contato direto pessoa a pessoa e também por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.

O vírus entra por meio da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia nos membros inferiores. A pólio pode, inclusive, levar o indivíduo à morte se forem infectadas as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição.

O período de incubação do vírus, ou seja, tempo que leva entre a infecção e surgimento dos primeiros sintomas, varia de cinco a 35 dias, mas a média é de uma a duas semanas.

O poliovírus pode ser transmitido por meio de água e alimentos contaminados ou pelo contato direto com uma pessoa infectada. A doença é tão contagiosa que pode ser pega no ar, principalmente por pessoas que convivem com portadores do vírus. Quem tem poliomielite pode transmitir a doença semanas após a infecção.

Embora a poliomielite possa causar paralisia e até mesmo a morte, a maioria das pessoas infectadas com o poliovírus não fica doente e não manifesta sintomas, de modo que a doença passa muitas vezes despercebida.

A maior parte das pessoas que foram infectadas pelo poliovírus apresenta o tipo não-paralítico da doença. Muitas vezes a pessoa não manifesta nenhum sintoma, e quando os sinais da doença aparecem, eles geralmente são muito similares aos sintomas da gripe e de outras doenças virais leves ou moderadas. Os sinais e sintomas, que costumam durar de um a dez dias, incluem: febre, garganta inflamada, dor de cabeça, vômitos, fadiga, dor nas costas ou rigidez muscular, dor de garganta, dor ou rigidez nos braços e nas pernas, fraqueza muscular ou sensibilidade, meningite.

Em casos raros, a infecção pelo poliovírus leva à poliomielite paralítica, a forma mais grave da doença. Poliomielite abortiva, como também é chamada, recebe diferentes nomes dependendo da parte do corpo afetada: a medula espinhal (poliomielite espinhal), o tronco cerebral (poliomielite bulbar) ou ambos (poliomielite bulbospinal).

Sinais da poliomielite paralítica, como febre e dor de cabeça iniciais, muitas vezes imitam os da poliomielite não-paralítica. Dentro de uma semana, no entanto, os sintomas específicos de poliomielite paralítica aparecem, incluindo: perda dos reflexos, dores musculares graves ou fraqueza, membros soltos e flácidos, muitas vezes pior em um lado do corpo.

Campanha de vacinação em Itaporanga

Em Itaporanga, todas as unidades de saúde estarão vacinando as crianças, basta comparecer com a CADERNETA DE VACINAÇÃO de 2ª a 6ª feira, das 8h às 16h, e nos dias 4 e 18 de agosto (sábados), das 8h às 17h. Lembrando que serão vacinadas apenas as crianças de 1 ano até 4 anos 11 meses e 29 dias.

As crianças que tiverem outras vacinas pendentes podem aproveitar para atualizar a caderneta de vacinas e ficar em dia com a imunização.

Procure os postos de saúde mais próximo a sua casa e vacine seu filho!