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Três barragens da região serão fiscalizadas pela Aneel

A barragem de Piraju apresentou risco médio em relação aos riscos de ruptura.
Barragem em Piraju

Três barragens de hidrelétricas da região serão fiscalizadas nos próximos 30 dias, sendo as barragens de Paranapanema e Piraju, as duas localizadas em Piraju, e a barragem de Jurumirim, em Cerqueira César.

O governo federal escolheu as barragens de acordo com o risco de ruptura ou que representam alto potencial de danos, caso haja algum problema. Na região, segundo a análise, as barragens têm alto potencial de danos, pois são grandes reservas de água para hidrelétricas.

De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, em relação aos riscos de ruptura, somente uma barragem aqui da região, a de Paranapanema, em Piraju, foi classificada como risco médio.

Na semana passada, dois dias antes do rompimento da barragem em Minas Gerais, a prefeitura de Piraju enviou uma notificação para a empresa responsável pela barragem pedindo informações da situação do local.

A Defesa Civil da cidade afirma que também está elaborando um plano de ação caso aconteça algum problema na barragem.

As outras duas barragens tem risco baixo, de acordo com o levantamento do governo federal. Porém, todas serão fiscalizadas novamente em 30 dias pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Nós entramos em contato com as empresas responsáveis por essas barragens, mas apenas a empresa Enel Green Power enviou nota afirmando que a barragem da usina hidrelétrica de Paranapanema é fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e segue todos os requisitos estabelecidos em lei, como por exemplo, inspeções periódicas pra garantir a estabilidade da barragem.

A empresa afirma que fez uma inspeção interna no local em dezembro e Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo também teria fiscalizado a usina no último dia 7 de janeiro. As duas inspeções concluíram que o lugar está seguro.

Um total de 3.386 barragens serão vistoriadas por seus respectivos órgãos fiscalizadores. A decisão foi tomada depois do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na última sexta-feira.

Fonte: G1 Itapetininga e Região