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Acostamento é engolido após deslizamento de terra na SP-287

A via é um dos acessos entre os estados de São Paulo e Paraná.
Barranco na rodovia SP-257, em Sarutaiá (SP)
Barranco na rodovia SP-257, em Sarutaiá (SP)

O acostamento do quilômetro 15 da rodovia Engenheiro Thomaz Magalhães (SP-287), em Sarutaiá (SP), foi "engolido" após um deslizamento de terra na via, devido às fortes chuvas que atingiram o município entre o final do ano passado e início deste ano. Motoristas que passam pelo trecho no sentido Fartura (SP) afirmam que estão preocupados com a segurança, já que o asfalto está se desfazendo, e que precisam invadir a pista contrária para continuar a viagem.

Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) esclarece que foi implantada sinalização adequada no local a fim de alertar os usuários, e que já foi providenciado o alargamento do acostamento da faixa da direita para melhor segurança do tráfego.

Além disso, foi construído um aparato de contenção para evitar que águas pluviais provenientes da pista de rolamento invadam a erosão. O local encontra-se em constante monitoramento até que seja definido o cronograma de obras para os reparos necessários, afirma o órgão.

A via é um dos acessos entre os estados de São Paulo e Paraná, e o desvio mais próximo fica a 50 quilômetros, passando por Taguaí (SP) e Tejupá (SP). Kléber Aparecido Paulino afirma: "A sinalização não é suficiente. Estão faltando placas e sinalização à noite. O cone que foi colocado para sinalizar está muito próximo do buraco, então passam carretas de 60, 70 toneladas. Com o vento elas jogam o cone dentro do buraco e daí ficamos sem sinalização", afirma.

O problema começou há meses, mas se agravou por causa das chuvas. Com isso, os motoristas precisam invadir a pista contrária. "Aqui tem que ser arrumado logo, pois aqui é o único caminho mais rápido que eu uso para ir trabalhar em Bernardino de Campos, pois para fazer o desvio eu tenho que passar por Taguaí, Tejupá e Piraju, então eu preciso muito dessa pista", afirma o funcionário público Décio Martins de Freitas.

Apesar dos riscos, a Polícia Militar Rodoviária afirma que não registrou acidentes graves no local. Entretanto, quem usa a estrada tem medo do que pode acontecer.

 

Presidente do PSD de Itaporanga - Juninho