Sicredi Novos Horizontes Itaí
Wandenilza

O passado é passado

Por Wandenilza Caldonazzo

Tem um ditado que diz:

O PASSADO É PASSADO.

As pessoas de mais idade dizem que: "o passado é passado e que ele nada significa na nossa vida".

Elas podem até ter razão, sabedoria e conhecimento sobre certas lendas e mitos, mas quanto ao ditado do "passado é passado", não faz muito sentido, é um pouco contraditório quando de fato falamos no viver e no entender a vida.

O passado faz muito sentido e é muito importante, ele realmente representa todo nosso aprendizado, nosso viver, nosso sentimento, nossa história, nosso amor!

Alguma coisa não se encaixa nesse velho ditado popular, eu sou uma que fico questionando: "porque falam para gente não viver do passado, esquecer...?"

Impossível.

Eu e nem ninguém consciente, sábio e inteligente, pode ver, analisar ou julgar o passado dessa forma ou esquecê-lo.

Eu seria uma hipócrita se desse atenção ou ouvidos ao que as pessoas querem que eu acredite ou que ignore o que de tão importante aconteceu no caminhar e na trajetória da minha vida, da minha história.

São ignorantes todos que não enxergam que o passado é a principal fonte dos nossos desejos, dos nossos sonhos e de todas nossas realizações diante da vida

Para nos sentir seguros e realizados diante do que almejamos e conquistamos com tanto esforço e luta no auge das nossas vidas.

Essa bagagem jamais podemos deixar jogada pelos caminhos que percorremos.

O passado molda meus dias, o presente faz planos para um futuro que sonho e desejo realizá-lo.

Em frente e enfrente!

Então o ditado: "o passado passado", deve ser sempre lembrado para que os mesmo erros não sejam repetidos.

Wandenilza Caldonazzo-src

05062024-0035

Fotos: ArquivoPessoal

WANDENILZA CALDONAZZO

Nasceu em Estiva, no Estado de Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1952. Formada em Ciências Humanas, e em Educação Física.

Reside em Itaí desde 1964.

Escreve poesia desde os doze anos, suas poesias são mais conhecidas em Porto Alegre–RS, onde recebeu com louvor o Grau de Confrade G-2 da Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil no ano de 2000.

No mesmo ano, recebeu Menção Honrosa em Concurso Literário, participando da Antologia Poética 2000, com várias poesias publicadas com poetas do país inteiro.

Participou do Projeto, em pró do Timor Leste, onde teve uma poesia "Tempo de Guerra" publicada no livro PAZ – Manifesto à Paz Mundial (2003), onde recebeu o Diploma de Mérito Humanitário Internacional.

Foi Destaque Especial no II Concurso de Poesias da cidade de Avaré no ano de 1995, tendo suas poesias publicadas na Antologia do concurso.

"Poemas Poesias e Fragmentos" (2003), publicado pela Editora Nativa – SP, foi lançado na Bienal do Livro do ano de 2004, em São Paulo.

"Cristais", (2004), segunda edição.

Tem poemas, poesias e crônicas publicados em vários projetos realizados em sua cidade.

"1ª Antologia Poética de Itaí.

"Nas pegadas de São Caetano" (2005) Poesias católicas.

"Projeto Ecoteca (2006) – Aconteceu assim..." – crônicas acontecidas entre Professores e alunos.

"Lendas Urbanas de Itaí" (2016) Histórias que viraram lendas, que são apresentadas nas CAMINHADA DAS LENDAS URBANAS DE ITAÍ, teatro saindo do Museu Municipal, passando pelos locais onde as lendas aconteceram e termina dentro do cemitério municipal.

Representa Maria, a Mãe de Jesus Cristo a mais de 20 anos na encenação da Paixão de Cristo em sua cidade.

É integrante do grupo de teatro: Arteiros, de Itaí, com vários personagens já encenados e registrados no currículo de atriz.

Ama Itaí como o seu "Pedaço de Paraíso" no Planeta Terra.